segunda-feira, 27 de julho de 2009

Ilha Deserta


Chegar a um local por desbravar, onde na areia existem aquilo a que chamo cactus da praia e umas belas flores brancas, típicas do local... Um sítio onde existem conchas e pedrinhas sem fim... Onde a areia não tem pegadas humanas... Um sítio que ainda tem marcado no areal a caída de umas gotinhas suaves de chuva de Verão, que caíram há semana e meia...

Chegar a um local onde a presença humana é diminuta e tudo é tão casto...

Chegar a um local onde o sol brilha sem fim, as ondas batem na areia genuína, onde o areal é real e não reposto de forma artificial... Estar num local onde a iluminação da noite é assegurada pelo luar e onde a lua e as estrelas brilham abraçando o nosso olhar, prendendo-o ao mar, à areia... ou à Ria Formosa e levando-nos a contemplar a outra margem, cheia de luzeiros e homens...

Estar lá, nessa ilha, é permitir um encontro com o EU que muitas vezes se perde ou se ouve pouco...

Pois lá, é um lugar onde a música que se ouve é somente a Natureza que nos inspira a ouvir o nosso canto interior e a desenvolvê-lo... Lá respira-se calma e paz...

Lá, além de diversão, partilha de belos momentos com quem lá está e com quem se alimentam e estreitam laços, existe o tempo para a reflexão...

Há cerca de 9 anos que não ia aquele lugar...
E, definitivamente, gostei muito de lá voltar...
Foi demasiado bom... :)

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