terça-feira, 14 de junho de 2011

O valor do perdão



"Perdoa mais...

Quem mais e melhor sabe amar.



A medida do perdão

está directamente relacionada com

a medida do amor...

que é o Amor sem medida.



O Perdão deve começar por nós próprios:

perdoar as falhas da nossa vida...

Perdoar os nossos erros, as nossas imperfeições,

a fim de que tenhamos a capacidade

de perdoar os outros.



É a capacidade de autoperdão

que gera a capacidade de heteroperdão.



Perdoar nem sempre é fácil...

mas é sempre necessário

para o nosso bem-estar interior, a nossa paz,

o nosso equilíbrio e estabilidade:

afectiva, espiritual, psíquica e mesmo física.



Perdoar implica, também,

a auto-aceitação das nossas imperfeições,

que nos permite aceitar a imperfeição e os limites do próximo

e, por isso,

os seus erros, inerentes à fraqueza humana.



É a nossa maior abertura aos outros,

e uma paixão pela comunicação,

arrastada pela fome de nos revelarmos....

que nos faz cultivar um coração que sabe perdoar.



Perdoar... cura as feridas interiores,

ajuda-as a cicatrizar mais depressa

e diminui os riscos de «infecção»...



Não há ofensas imperdoáveis,

por muito que nos façam sofrer

e nos firam no mais fundo de nós mesmos.



Perdoemos na medida em que desejamos ser perdoados...

Treinemos esta capacidade pacientemente,

ao longo de toda a nossa vida.



Não guardemos mágoa de ninguém...

Nem ressentimentos de qualquer espécie.



Pelo contrário!

Procuremos no fundo de nós mesmos

a coragem necessária para perdoar sempre

que liberta o coração

e faz sentir a presença reconciliadora do próprio Deus.



Perdoar os erros dos outros

é, não só um bem que lhes fazemos,

mas, sobretudo, um bem que fazemos a nós mesmos..."


ANA PAULA BASTOS

em Amor não se diz

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